terça-feira, 4 de novembro de 2008

Benvindo da Fonseca



Natural de Moçambique, formado pelo Conservatório Nacional e nos Cursos de Formação da Fundação Calouste Gulbenkian, Benvindo da Fonseca inicia a sua carreira profissional como bailarino profissional em 1985 ingressando na Companhia de Dança de Lisboa. Em 1986 é convidado pelo Jorge Salavisa para pertencer ao Ballet Gul benkian como solista e em 1990, é promovido a Primeiro Bailarino. Em 1993 recebe o prémio “Os Jovens na Criatividade com a O.N.U.”, tornando-se desde então Embaixador da Boa Vontade das Nações Unidas.
Em 2004 assume a direcção artística da companhia Lisboa Ballet Contemporâneo. Do seu extenso repertório coreográfico destacam-se os Bailados: “O GRANDE MUSIC HALL DE PORTUGAL” (1985) no Olympia; “SAL-CAPATE” (1992), “MAKEBA” (1992), “PÉTALAS” (1994) e “PARA QUE A TERRA NÃO ESQUEÇA” (1995), para o Ballet Gulbenkian; “A MÁSCARA” (1992), “A CAMINHADA” (2003) para a Escola de Dança do Conservatório Nacional; “PÁSSARO DE ESPERANÇA” (1993), solo dedicado aos mutilados de guerra em Angola; “POVO QUE LAVAS NO RIO” (1994), o pas-de-deux criado especialmente para Amália Rodrigues, em parceria com Bárbara Griggi; “VALQUÍRIAS” de Wagner (1995) na Patriarcal de Lisboa; o solo auto-biográfico “RENACÊ” (2001); “XANCAN” (1994); “ÁGUA PARA CHOCOLATE, COM OS OLHOS DE...” (2002), para a Companhia de Dança de Almada; “DANÇA ÁRABE” de Tchaicovsky (2003), solo criado para Belgais com interpretação musical em palco de Maria João Pires; “UMA NOITE COM ELLA” (2003) para a ID Quatro em co-produção com o Teatro Municipal São Luiz; “A CAMINHADA” (2003) para a Escola de Dança do Conservatório Nacional; “CASTAÑEDA” (2004) para a Companhia Portuguesa de Bailado Contemporâneo; “MURMÚRIO”, “ONEGIN” e “A CASA DE BERNARDA ALBA”(2005) e “MAR” (2006) um projecto conjunto com os MADREDEUS para o Lisboa Ballet Contemporâneo.